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Tiros em Columbine

  • Foto do escritor: Nilberto M. Amorim
    Nilberto M. Amorim
  • 22 de ago. de 2017
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de jul. de 2020


tiros em columbine

O filme constitui expressão suprema dessa crítica ao evidenciar, cruamente, mazelas por ele tidas como inerentes à cultura norte-americana. Assim, no plano interno do país, denuncia a expansão em larga escala não só de um apego por armas de fogo, mas também o uso e o abuso delas, o que — aliado a outros ingredientes (individualismo, intolerância racial, medo, consumismo, tendência de ver o mundo bipartido entre o bem e o mal, etc.) — cria as condições propícias para o surgimento de um ambiente explosivo, em que os indivíduos tendem a resolver os problemas à base do gatilho ou com bombas.

No plano externo, Moore denuncia a tendência do seu país de “bancar” o xerife do mundo, com intromissões em questões domésticas de outros países e, não raro, fazendo intervenções militares ou guerras.

Ora, considerando o peso da liderança mundial e hegemônica que tem a cultura norte-americana, assistir a Tiros em Columbine e refletir sobre ele torna-se uma obrigatoriedade.

Nilberto de Matos Amorim

(No fôlder de apresentação do filme, em semana de cinema Faculdades Oswaldo Cruz e Teatro São Pedro, São Paulo, da qual o autor foi um dos organizadores)

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